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Atletas fazem alongamento (Foto: Divulgação/Nikkey Clube)
Impedidos de frequentar os campos, em função da pandemia, atletas das equipes de beisebol e softbol do Nikkey Clube de Marília não ficaram sem fazer o que mais gostam. A paixão pelo esporte superou obstáculos para unir esportistas e treinadores, nos últimos três meses.
No início, Nicole Ligeiro, de 10 anos, estranhou a nova maneira de treinar. Mas ela não abre mão do softbol, esporte que pratica há cinco anos. A garagem de casa virou local de treinamento. “Tem que improvisar, mas a gente não desanima. Meu pai tira o carro, libera espaço, e aqui acaba sendo nosso local de treino”, afirma.
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Treinadores preparam equipamento para aula remota (Foto: Divulgação/Nikkey Clube)
O esporte exige disciplina e coordenação. Os movimentos são repetidos, em busca da perfeição. Nicole tem inspiração em casa. A irmã, Chryssia Taina Catalan, de 18 anos, é jogadora da Seleção Brasileira de Softbol, sub-19.
São pelo menos duas horas e meia de treinamento virtual, todos os dias. “A gente sente muita falta da equipe, do campo. Mas, enquanto não podemos, vamos manter o foco. Gravo os treinos em casa e sou avaliada pelo treinador, que vai corrigindo, ensinando. Sabemos que tudo isso é temporário”, acredita.